domingo, 29 de maio de 2016

Teoria das Inteligências Múltiplas 






Documentário sobre Inteligências Múltiplas, entrevista com Howard Gardner.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ZxX7zfbebZI

Tipos de Inteligências Múltiplas 


A palavra inteligência tem sua origem na junção de duas outras palavras latinas, a palavra inter (entre) e a palavra legere (eleger ou escolher), ou seja, é a capacidade de fazer a escolha melhor entre duas ou mais situações.
As inteligências levantadas na pesquisa de Gardner saem dessas duas áreas e passam a ter uma área bem mais abrangente, sendo elas: lingüística, lógico-matemática, espacial, pictória, musical, corporal-sinestésica, naturalista, interpessoal e intrapessoal, existentes no cérebro de todos os seres humanos, sendo que cada um tem as que são mais e menos desenvolvidas.


Fonte Imagem:http://www.coladaweb.com/files/inteligencias-multiplas.jpg


Ele conclui que são elas:


1. Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções. 

2. Lingüística é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos. 

3. Espacial é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais. 

4. Físico-cinestésica é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou fabricar produtos. 

5. Interpessoal é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e conseqüentemente de se relacionar bem em sociedade. 

6. Intrapessoal é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins. 

7. Musical é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais

8. Natural é a capacidade de reconhecer e classificar espécies da natureza. 

9. Existencial é o potencial de refletir sobre questões fundamentais da vida humana.  

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/
      http://educador.brasilescola.uol.com.br/

Teoria das Inteligências Múltiplas

 

Fonte Imagem: http://aprenderespecial.blogspot.com.br/

No início dos anos oitenta, na Universidade de Harvard, Estados Unidos, Howard Gardner , formado no campo da psicologia e da neurologia, cientista, causou forte impacto na área educacional com sua teoria das inteligências múltiplas. Até essa data o padrão mais aceito para a avaliação de inteligência eram os testes de QI, criados nos primeiros anos do século 20 pelo psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911) a pedido do ministro da Educação de seu país. O QI (quociente de inteligência) media, basicamente, a capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, mas durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as crianças correspondiam ao desempenho escolar esperado para a idade delas. 

Na elaboração de sua teoria, ele partiu da observação do trabalho dos gênios.Ficou claro que a manifestação da genialidade humana é bem mais específica que generalista, uma vez que bem poucos gênios o são em todas as áreas. Gardner foi buscar evidências também no estudo de pessoas com lesões e disfunções cerebrais,  e no  mapeamento encefálico mediante técnicas surgidas nas décadas recentes. 

A primeira implicação da teoria das múltiplas inteligências é que existem talentos diferenciados para atividades específicas.O que leva as pessoas a desenvolver capacidades inatas são a educação que recebem e as oportunidades que encontram. Para Gardner, cada indivíduo nasce com um vasto potencial de talentos ainda não moldado pela cultura, o que só começa a ocorrer por volta dos 5 anos. Segundo ele, a educação costuma errar ao não levar em conta os vários potenciais de cada um. Além disso, é comum que essas aptidões sejam sufocadas pelo hábito nivelador de grande parte das escolas. Preservá-las já seria um grande serviço ao aluno.


Os anos 1990 ficaram conhecidos como a década do cérebro graças aos novos procedimentos de visualização do interior do corpo humano e, principalmente, ao grande número de estudos desafiadores sobre o assunto. "A teoria das inteligências múltiplas não poderia ter ganho as mesmas diversidade e dimensão sem as admiráveis conquistas das ciências da cognição nesse período", diz Celso Antunes. Alguns dos cientistas que mais contribuições trouxeram à área foram António Damasio, Oliver Sacks, Joseph LeDoux e Steven Pinker. Entre as descobertas recentes que contrariam crenças antigas estão a de que o cérebro mantém o potencial de evolução durante toda a vida e que funções de regiões lesionadas podem ser assumidas por outras, se estimuladas. Apesar dos avanços, a mente humana continua a ser um vasto território a explorar. A intensificação das pesquisas faz prever muitas novidades para os próximos anos.

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/formacao/cientista-inteligencias-multiplas

sábado, 28 de maio de 2016

Teoria Humanista


"Não podemos ensinar, apenas podemos facilitar a aprendizagem” 

(ROGERS, 1986 apud CAPELO, s/d).


A Teoria Humanista surgiu na década de 50 e ganhou força nos anos 60 e 70, como uma reação às ideias de análise apenas do comportamento, defendida pelo Behavorismo e do enfoque no inconsciente e seu determinismo.

A grande divergência com o Behaviorismo é que o Humanismo não aceita a ideia do ser humano como máquina ou animal, sujeitos aos processos de condicionamento. Busca conhecer o ser humano, tentando humanizar seu aparelho psíquico, contrariando assim, a visão do homem como um ser condicionado pelo mundo externo.

A maior contribuição dessa nova linha psicológica é a da experiência consciente, a crença na integralidade entre a natureza e a conduta do ser humano, no livre arbítrio, espontaneidade e poder criativo do indivíduo.

Um dos principais teóricos da Psicologia Humanista foi Abraham Maslow(1908-1970), americano, considerado o pai espiritual do movimento humanista, acreditava na tendência individual da pessoa para se tornar auto-realizadora, sendo este o nível mais alto da existência humana. Maslow criou uma escala de necessidades a serem satisfeitas e, a cada conquista, nova necessidade se apresentava. Isso faria com que o indivíduo fosse buscando sua auto-realização, pelas sucessivas necessidades satisfeitas, conforme gráfico abaixo:


           Fonte:Infoescola.com.br


Outro grande teórico da Psicologia Humanista foi Carl Rogers (1902-1987), americano, que baseou seu trabalho no indivíduo. Para ele, a capacidade do indivíduo de modificar consciente e racionalmente seus pensamentos e comportamentos, fornece a base para a formação de sua personalidade.

“O único homem que se educa é aquele que aprendeu como aprender: que aprendeu como se adaptar e mudar; que se capacitou de que nenhum conhecimento é seguro, que nenhum processo de buscar conhecimento oferece uma base de segurança”.
( ROGERS apud COELHO e JOSÉ, 1993 p.9)

Voltada para uma abordagem centrada na pessoa e utilizando o método da não diretividade (ou seja, o professor não interfere diretamente no campo cognitivo e afetivo do aluno), a proposição de Rogers implica num modelo de educação onde o indivíduo tenha liberdade e responsabilidade na escolha de caminhos que possam subsidiar a construção do conhecimento e que este só se concretiza quando o aluno é um agente ativo e o professor visto como um facilitador nesse processo

 O objetivo de nosso sistema educacional, desde a escola maternal até a escola de pós-graduação, deve derivar-se da natureza dinâmica de nossa sociedade caracterizada por mudança, não por tradição, por processo, não por rigidez estática”, seu objetivo “deve ser o desenvolvimento de pessoas ‘plenamente atuantes’.(MILHOLLAN e FORISHA, 1978. p.175-176).

Rogers acreditava que para a aprendizagem ser significativa para o educando, é necessário que haja uma boa relação interpessoal entre o facilitador e o aprendiz, proporcionando assim uma esfera de bem estar emocional e intelectual onde o desenvolvimento da aprendizagem terá um maior aproveitamento.

Fonte:http://geoaprendizagem.blogspot.com.br/


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Teoria Socio Cultural


O conceito de interação social é um dos focos da obra de Vygotsky, que enfatiza a dialética entre o indivíduo e a sociedade, o intenso efeito da interação social, da linguagem e da cultura sobre o processo de aprendizagem.

Portanto, as habilidades cognitivas e as formas de estruturar o pensamento do indivíduo não são determinadas por fatores congênitos. São isto sim, resultado das atividades praticadas de acordo com os hábitos sociais da cultura em que o indivíduo se desenvolve. Este processo é fundamental para a interiorização do conhecimento – ou transformação dos conceitos espontâneos e científicos – através do processo de tornar intrapsíquico o que antes era interpsíquico. Consequentemente, a história da sociedade na qual a criança se desenvolve e a história pessoal desta criança são fatores cruciais que vão determinar sua forma de pensar (FERRARI, 2010)

O mundo não é uma realidade estática, ela é dinâmica, pois no contexto dialético, também o espírito não é consequência passiva da ação da matéria, podendo reagir sobre aquilo que o determina. Isso significa que a consciência, mesmo sendo determinada pela matéria e estando historicamente situada, não é pura passividade: o conhecimento do determinismo liberta o homem por meio da ação deste sobre o mundo, possibilitando inclusive a ação revolucionária (FERRARI, 2010b).

A partir de suas pesquisas, Vygotsky constata que no cotidiano das crianças, elas observam o que ou outros dizem, porque dizem o que falam, porque falam, internalizando tudo o que é observado e se apropriando do que viu e ouviu. Recriam e conservam o que se passa ao seu redor. Em função desta constatação, Vygotsky afirma que a aprendizagem da criança se dá pelas interações com outras crianças de seu ambiente, que determina o que por ela é internalizado (FERRARI, 2010b; SANTOS, 2005).

Após a década de 70, a obra vygotskiana ultrapassa a barreira política-ideológica, penetrando nos países além das fronteiras da União Soviética, com isso Vygotsky ressurge no ocidente, e continua sua influência até os dias de hoje (FOSNOT, 1999, p. 38).

Fonte:http://www.portaleducacao.com.br



                                     Fonte da Imagem: http://2.bp.blogspot.com

Cognitismo


Teoria Cognitiva foi desenvolvida pelo suíço Jean Piaget (1896 – 1980).
Classifica o desenvolvimento em quatro etapas, e comprova que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas. Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os estágios na mesma sequência, porém o inicio e o termino de cada estágio sofre variações dadas às diferenças individuais de natureza biológica ou do meio ambiente em que o individuo esta inserido.

Importante salientar a definição de aprendizagem na concepção de Piaget. Ele separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras: aprendizagem e desenvolvimento.

A aprendizagem faz referência a uma resposta particular, aprendida em função da experiência, obtida de forma ordenada (sistematizada) ou não. Já o desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato. Responsável, portanto pela formação do conhecimento.
Para Piaget, a aprendizagem se dá através dos processos de assimilação, acomodação e os esquemas.
O desenvolvimento passa pelos seguintes estágios de desenvolvimento de acordo com Piaget:

Sensorial Motor _ Ao nascer, o bebe tem padrões inatos de comportamento, como agarrar, sugar e atividades grosseiras do organismo, segundo Piaget. As modificações e o desenvolvimento do comportamento ocorrem como resultado da interação desses padrões inatos (semelhantes a reflexos) com o meio ambiente. O bebê então começa a construir esquemas para assimilar o ambiente. Nesse estágio, seu conhecimento é privado e não tocado pela experiência de outras pessoas (o mundo é ele).

Pré - operações _ O período pré – operatório abrange a idade de 2 a 7 anos e é dividido em dois períodos: o da Inteligência Simbólica (dos 2 aos 4 anos) e o Período Intuitivo (dos 4 aos 7 anos).

Operações concretas _O individuo( 7 a 11 anos) consolida as conservações de número, substancia, volume e peso. Desenvolve também noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade. Organiza então o mundo de maneira lógica e operatória. É capaz de estabelecer compromissos, compreende as regras podendo ser fiel a elas.

Operações formais_ No período formal ( 11 a 15 anos) as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento, e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. Enfim, é a “abertura para todos os possíveis”.
Fonte:http://www.infoescola.com/




Behaviorismo

Behaviorismo – do termo inglês behaviour ou do americano behavior, significando conduta, comportamento – é um conceito generalizado que engloba as mais paradoxais teorias sobre o comportamento, dentro da Psicologia.

Foi desenvolvido nos Estados Unidos da América John Watson (1878-1958) e na Rússia por Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936). Embora as bases desta teoria tenham sido desenvolvidas por estes pesquisadores, foi Burrhus Frederic Skiiner (1904-1990) que a popularizou, através de experimentos com ratos.

Nesta teoria, o comportamento deve ser estudado e sistematizado para que se possa modificá-lo. De acordo com esta teoria, a maneira como o indivíduo aprende é uma grandeza possível de ser mensurada tal e qual um fenômeno físico. Nesta teoria, a aprendizagem, independente da pessoa, deverá seguir as seguintes etapas:
– Identificação do problema;
– Questionamentos acerca dos problemas;
– Hipóteses;
– Escolha das hipóteses;
– Verificação;
– Generalização. O cérebro a utilizará ao identificar problemas futuros semelhantes.
Fonte:http://www.infoescola.com e http://www.resumoescolar.com.br