sábado, 28 de maio de 2016

Teoria Humanista


"Não podemos ensinar, apenas podemos facilitar a aprendizagem” 

(ROGERS, 1986 apud CAPELO, s/d).


A Teoria Humanista surgiu na década de 50 e ganhou força nos anos 60 e 70, como uma reação às ideias de análise apenas do comportamento, defendida pelo Behavorismo e do enfoque no inconsciente e seu determinismo.

A grande divergência com o Behaviorismo é que o Humanismo não aceita a ideia do ser humano como máquina ou animal, sujeitos aos processos de condicionamento. Busca conhecer o ser humano, tentando humanizar seu aparelho psíquico, contrariando assim, a visão do homem como um ser condicionado pelo mundo externo.

A maior contribuição dessa nova linha psicológica é a da experiência consciente, a crença na integralidade entre a natureza e a conduta do ser humano, no livre arbítrio, espontaneidade e poder criativo do indivíduo.

Um dos principais teóricos da Psicologia Humanista foi Abraham Maslow(1908-1970), americano, considerado o pai espiritual do movimento humanista, acreditava na tendência individual da pessoa para se tornar auto-realizadora, sendo este o nível mais alto da existência humana. Maslow criou uma escala de necessidades a serem satisfeitas e, a cada conquista, nova necessidade se apresentava. Isso faria com que o indivíduo fosse buscando sua auto-realização, pelas sucessivas necessidades satisfeitas, conforme gráfico abaixo:


           Fonte:Infoescola.com.br


Outro grande teórico da Psicologia Humanista foi Carl Rogers (1902-1987), americano, que baseou seu trabalho no indivíduo. Para ele, a capacidade do indivíduo de modificar consciente e racionalmente seus pensamentos e comportamentos, fornece a base para a formação de sua personalidade.

“O único homem que se educa é aquele que aprendeu como aprender: que aprendeu como se adaptar e mudar; que se capacitou de que nenhum conhecimento é seguro, que nenhum processo de buscar conhecimento oferece uma base de segurança”.
( ROGERS apud COELHO e JOSÉ, 1993 p.9)

Voltada para uma abordagem centrada na pessoa e utilizando o método da não diretividade (ou seja, o professor não interfere diretamente no campo cognitivo e afetivo do aluno), a proposição de Rogers implica num modelo de educação onde o indivíduo tenha liberdade e responsabilidade na escolha de caminhos que possam subsidiar a construção do conhecimento e que este só se concretiza quando o aluno é um agente ativo e o professor visto como um facilitador nesse processo

 O objetivo de nosso sistema educacional, desde a escola maternal até a escola de pós-graduação, deve derivar-se da natureza dinâmica de nossa sociedade caracterizada por mudança, não por tradição, por processo, não por rigidez estática”, seu objetivo “deve ser o desenvolvimento de pessoas ‘plenamente atuantes’.(MILHOLLAN e FORISHA, 1978. p.175-176).

Rogers acreditava que para a aprendizagem ser significativa para o educando, é necessário que haja uma boa relação interpessoal entre o facilitador e o aprendiz, proporcionando assim uma esfera de bem estar emocional e intelectual onde o desenvolvimento da aprendizagem terá um maior aproveitamento.

Fonte:http://geoaprendizagem.blogspot.com.br/


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